Victor Severo

Teu templo.

Tempo eu tenho.

Assim eu penso.

Manso contemplo.

Imenso é o teu templo.

Intenso esse incenso...

Sento e me ofereço.

Canso e adormeço.

Incerto me sinto.

Ébrio de absinto.

Disperso desperto.

Não sei ao certo.

Pouco recordo.

Louco transbordo.

Em arrependimento.

Triste lamento.

Nada mais tenho.

Nem tempo, nem templo.

Só sofrimento.

  • Autor: Victor Severo (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de Julho de 2022 08:31
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 9


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.