treze graus

dpesteves

moles de gentes

rodos

de copo em riste

enleiam a eloquência

resfolegando na noite

o orgulho

da atapetada vila

onde não cabe um cisco

de cabeças estuantes

ao som de garrafas a tinir

tornam o ébrio luminária

em prole da plebe

que em ântuma 

assina sentença

com a decência dos urras

VIVA O ALVARINHO

Esquecem o velho cacho

isósceles

de transparente verdura

fervendo-nos dentro

qual identidade

cepa

sangue

casta

sendo tal plantação a família

que ao beber amamos

quem com as rugas das mãos 

elevou o grau

e só Monção lhe dá o sabor.

 

 

 

 

 

  • Autor: dpesteves (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de julho de 2022 19:45
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 14


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.