moles de gentes
rodos
de copo em riste
enleiam a eloquência
resfolegando na noite
o orgulho
da atapetada vila
onde não cabe um cisco
de cabeças estuantes
ao som de garrafas a tinir
tornam o ébrio luminária
em prole da plebe
que em ântuma
assina sentença
com a decência dos urras
VIVA O ALVARINHO
Esquecem o velho cacho
isósceles
de transparente verdura
fervendo-nos dentro
qual identidade
cepa
sangue
casta
sendo tal plantação a família
que ao beber amamos
quem com as rugas das mãos
elevou o grau
e só Monção lhe dá o sabor.
- Autor: dpesteves ( Offline)
- Publicado: 4 de julho de 2022 19:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
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