Olga, venha cá!
Preciso que aprenda à rezar,
senhora, não sou letrada
invente uma prece,
Mas quem vai me escutar ?
Olga, onde estão tuas vestes?
O senhor, pediu.
Estou na penúria, essas são minhas
Indulgência, senhora.
Eita! Mulher que não cansa! Você entregou tudo?
Tudo o que minha senhora?
Ah, maldita que não sabe contar.
Olga, esse cordão o que é?
São meus defensores,
Por que usa?
......
E seus filhos, Olga?
Comem o alcorão e a bíblia, senhora E a escola?
Escola, senhora?
....
- Autor: Poemas de lipe (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de junho de 2022 18:00
- Comentário do autor sobre o poema: Esse foi meu primeiro poema sobre crítica social. A tentativa de Olga ser amparada pela religiosidade devido à ausência de leis .
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
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