Esse teu chão mais parece pintura
No variegado dos tons da natureza
Os teus tortos galhos, árida gravura
Na tua imensidão a graça e riqueza
De toscos traços, de uma cor canela
Um cheiro, aquele cheiro de pureza
Um planalto alegórico, ali se revela:
Ó místico cerrado, atraente rudeza
Araras, seriemas e o bicudo tucano
Sagrados moradores do cotidiano
Cadenciando os cantos em sinfonia
A cada atenção, prenhe de poesia
Uma epopeia de variação e valentia
Cerrado livre, desmedido, soberano!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Junho 25, 2022, 05’01” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de junho de 2022 14:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Lindo floriado do teu berço solo
Por extensão nossa Pátria Brasil
Mesmo longe se vive em seu colo
Que nunca o negou, a mãe Gentil
(Elfrans)
Parabéns Luciano pelo Soneto à terra onde pisas com respeito e orgulho
Bravo. Vivas! Obrigado pela leitura e elogio. Saudações.
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