Quanta flexibilidade é necessária para caminhar sobre esta vida?
Quanto ar temos de tomar ao longo do percurso da vida para torná-la digna?
Quanto de mim realmente é flexível?
Quanto de mim é o que digo?
Quanto de mim o pensa que é!
Somos, sendo todas as respostas em nós,
É só olhar para onde foca sua atenção.
O mundo a girar, as estrelas e o mar agitado pela quentura de um vulcão, o mundo não se cansa de dançar e muitas vezes até nos tirar o chão e nós procurando ainda uma melhor posição, ao invés de buscar estar confortável com o que se é.
Onde vamos, o que seremos, quanto de yoga restará em mim no fim?
Nesta verdade que se vê inclusive para além do agir, pois, quem eu sou, quem tu és, se conhecem.
Sabem que somos parte de um único agir, de um único ver, de um único, diverso e tão flexível, que nem podemos esperar por nos tornar ser, queremos nos retorcer e se sobrar para controlar a atenção.
Eu tenho em mim qualidades de um mundo falido e fadado, mesmo assim, tenho a vontade de criar algo novo, mas, como é possível acalmar as dores de tudo que o mundo está a sentir? Inspire-me a não ver.
Que o mundo é lindo e a dualidade não habita no Ser, pois não somos duais, somos múltiplos e mais, diferentes nas únicas formas proporcionadas por este mundo para sentir.
No final do frenesi, só teremos uns aos outros para olhar e compreender, o quanto de yoga sobrará em mim e em você.
- Autor: Viglio Schneider (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de junho de 2022 00:04
- Comentário do autor sobre o poema: Dia internacional do Yoga
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários1
Excelente. Muita verdade e filosofia extraída do dia a dia em nossa realidade imprecisa e sempre duvidosa no reino da vida. Chapéu!
Grato por sua reflexão Maria. 😀
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