... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

SONETO DA AVE MARIA



Na fenda de ter crença eu já sabia

O pouco de amor se tinha nobreza

Na alma o homem trazia pobreza

E no olhar a mão que oferta, vazia

 

Nos caminhos, trilhados, uma certeza

O embate de quem clama na Ave Maria

Que na vida a nós é a Mãe da soberania

Via esperança, chama da ternura acesa

 

E neste sustento de fé, a paz em poesia

E no peito o afeto se dando em surpresa

Sentir a prenda de se ter uma real alegria

 

Após rezar, contemplar toda está beleza

À luz de Jesus desce da cruz, em romaria

E beija nossa face com humilde riqueza

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

13/06/2016 – Cerrado Goiano

Dia de Santo Antônio

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Comentários1



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.