A vida e a morte de um Rio

Fernando Pereira

Eu sou o rio que esta descendo e vendo que nada pode ser feito, quando olha para trás e vê a sua nascente sendo manchada com poluição, sendo manchada com ódio, com raiva com os dejetos de quem tanto ajudou, ajudou a crescer cidades, a criar vidas a cultivar alimentos. Talvez o rio saiba que irá fluir, mas ele sabe que em um determinado momento ele vai secar. E quando secar será como a vida dentro de uma pessoa desfalecendo, não haverá mais o cérebro para controlar o coração, e assim o sangue não será transportado, assim causando a falência total. Os peixes irão sufocar, sufocar...sufocou? Sem oxigênio sim, sufocarás e se libertarás.

  • Autor: Fernando Pereira (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de junho de 2022 00:24
  • Comentário do autor sobre o poema: Reflexão.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 6


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