NO
Guedes pediu comovido:
"Capitalista selvagem,
Congele e baixem os preços"
Mas isso é grande bobagem
Se não sabem resolver
Pois por que pegou a bagagem
Não és o Posto Ipiranga
Economista Fodão
Um dos Chicagos Boy's
Que tirou o Chile do chão
Não fui FISCAL DO SARNEY
Eu não caio nessa não
Nos idos de oitenta e seis
Com inflação disparada
Sarney armou essa arapuca
Foi uma grande presepada
Surgiu fiscais do Sarney
Povo assumiu empreitada
Teve muito quebra quebra
Triste circo foi montado
O povo sempre ingênuo
Foi pelo governo usado
Com o suporte da mídia
Outra vez manipulado
É muita cara de pau
Não mudam o abecedário
É MENTIRA REQUENTADA
Pensam que o povo é otário
Por falta de competência
Rezam no velho rosário
Nosso povo na miseria
Só tá comendo osso e sebo
Nem mais uma cervejinha
Tá difícil ficar bebo
Também comer carne irmão
Isso agora nem concebo
33 milhões com fome
É número controverso
Para o CELEIRO MUNDO
Logo é bastante perverso
O Brasil tá na UTI
Vivendo momento adverso
Preferem alimentar
As outras ricas nações
Incentivos sem limites
Para o agro e exportações
Enquanto o povo com fome
Inertes e sem opções
O povo deve entender
E prestar mais atenção
Errar uma vez tá ok
Duas é burrice irmão
Do jeito que a coisa tá
Rico é dono de caixão
Mas quando você ouviu
"Meu caro eu não sou coveiro"
Desdenhou fez pouco caso
Quero que lembre ligeiro
Que não foi só gripezinha
Disse o porco no chiqueiro
Até quando companheiro
Vamos viver como gado
Nadar com muito vigor
Sempre morrer afogado
Então precisa acordar
E pensar no seu legado
Diz a constituição:
"Poder emana do povo"
Toda riqueza é só nossa
Pra lembrar falo de novo
Eles nunca nos dão nada
Pois é da galinha o ovo
Nosso imposto paga tudo
Nossa carga é bem cruel
O que o governo arrecada
Com seu leão ou chapéu
Só nos devolvem migalhas
E roubam com escarcéu
A maior parte da grana
Desviada vai pro ralo
Um podre esgoto maldito
E vendo isso não me calo
Agora cabe a você
Badalar o seu badalo
E para isso tem o voto
A sua arma verdadeira
Pois então na hora da escolha
Pense e não faça besteira
E não venda o seu futuro
VIVA A NAÇÃO BRASILEIRA.
- Autor: Jessé Ojuara (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de junho de 2022 15:41
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 13
Comentários3
Com este poema,quase épico, virei tua fã de carteirinha. Eta' baiano porreta,que poeta de fazer inveja a gregos e troianos! Temos que estar atentos e denunciar essa corja,sugando e matando os mais desfavorecidos da sorte! Aplausos e quero BIS!
Terá bis e tris kkkk.
Faço da minha poesia, minha arma.
Desarmado de truculência e só usando arte e razão.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.