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Debruça-te contemplativa nessa janela,
despida nessas penumbras tênues, indiferente.
Teus olhos espreitam nessa tarde quente!
Não te apercebes que é primavera nesse nosso encontro.
Foram-se os momentos de abandono!
Sucumbiram em teu peito, aqueles suspiros.
Agora esperas minha chegada sorrateira,
aos delírios de teus beijos, me conforto sempre.
Debruça-te em meu corpo, entre enlevos,
destituída de desemparado, tu me agasalhas,
torpemente eu me enlaço ao teu encontro,
despindo nossos segredos, nessa alcova, entre brados.
Agora, entre paredes, debruço-me sobre teu corpo,
entre poesias imperfeitas e noturnas, tomando-te.
Enlaço teu corpo, entre afeições, confesso meus desejos.
Ouso carícias nessa alvura do teu corpo, sem perguntas.
Tua boca é presa fácil nesse deleite, nesses espasmos!
É brasa insana essas macias coxas em minha boca.
Um vago mistério, essa chama morna, me alucina,
denunciando meus desejos nessa paisagem, nessa entrega.
Debruça-te sobre meu corpo,
te entregando inteira, sem medo, nesses arroubos.
Mergulhamos nesses beijos, nessa fantasia impaciente.
Não duvides nessa entrega entre juras, nesse vício
Juras! Debruça-te nessa noite que me inflama!
Copula com cautela entre beijos vergonhosos!
Ditoso se faz o sentir de teus mamilos arfantes,
(mais ditoso teu umbigo pleno!)
Outra vez essa paixão desvendando teus mistérios.
- Autor: JTNery (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de junho de 2022 07:36
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 5
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