NO
Me sinto pequena e fraca
Tendo que carregar comigo medos, fracassos e fantasmas,
Fui condenada nessa palhaçada
Pensei que era tudo de bom, mas era cilada
Me sinto tão debilitada...
Me querem fraca e de fato vão conseguir,
Já não sei mais o que faço para conseguir dormir,
Maria Joana, Cravo Canela e Yami vão deixar de existir?
Sei não, mas gosto de me iludir
Querem me enfiar drogas em tudo quanto é lugar,
Querem controlar minha vida e desse jeito não vai dá,
Quero correr e seguram minhas pernas
Me condenam e me arrastam para a cadeira elétrica,
Minha mente tá a mil mas me chamam de lerda
Quero me vingar de todo mal que vivi
Mas aprendi que a justiça não é cega Senti , evoluí e flui
Quero me concentrar mas sinto melancolia
Cada dor está descrita, nos trechos de minhas rimas,
Elas não são boas
Mas é a maneira como me livro das quizilas
Meu nome foi inspirado na obra de Amado
Um cara bonito, simpático e contemplado,
Ser Gabriela Cravo Canela
Pode não ser o meu legado,
Mas o som de Gal e Jobim, foram bem elaborados
Cansei de visar coisas mórbidas,
Quero a leveza de ser sarcástica e cômica
Me livrar das paranoias, dores e lástimas
Sei das desavenças, mas devo me preservar e cuidar desse meu ser fragilizado
O primeiro passo foi dado.
- Autor: Mística (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de junho de 2022 11:41
- Comentário do autor sobre o poema: Projeto: Nebulosa Roseta ?
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários1
que venha muito sarcasmo e comicidade no lugar das paranoias
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.