A passarela era um jardim com a beleza do Inhotim, quando saiu esplêndida do camarim, com o seu corpo tupiniquim de pele trigueira de cetim; vestindo um deslumbrante vestido escarlatim. Onde, mais bonita que o marlim e mais sutil que o zepelim, desfilou o seu talhe de angelim... de ascender o estopim; exalando o seu perfume de alecrim com flor do campo e jasmim. Naquele momento alvim tinha o olhar de diamante negro e rubim, cabelo da cor das penas do chupim, os dentes de marfim, lábios da cor de carmim; tudo ligado ao seu coração de quindim. E, envolto ao seu inato fachim, a trilha sonora ébria de gim de adega de botequim, entoava violino, violoncelo e clarim...; inpirada na orquestra de Londres ou Berlim. E, nesse ínterim, antes interessado em nim e em tempo de boletim e em leilão de gado canchim; descobri que era de Betim a mistura de miss e querubim que a afeição tocou em mim. E levou o poeta de folhetim a classicamente, assim... tentar te descrever, enfim, com as simples metáforas do teu latim.
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 2 de junho de 2022 11:21
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários1
.ais um.poema irretocavel meu amigo Vilma!
Parabéns
Grato pela sua interação e apreciação e comentário. Obrigado. Tenha um bom dia!
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