Nas andanças terrenas a te encontrar
Em cada passo, mirada e olhar
Procuro-te, mas não te vejo.
Numa dança, num encenar, a pintar
Sendo quem és e quem virá a ser.
Procuro-te, mas não te vejo.
Na floresta, no campo, livre ao ar
Em cada brisa, orvalho, semente e flor
Procuro-te mas não te vejo.
Em cada voz, canto e sussurro
Em cada gesto, palavra e expressar
Procuro-te mas não te vejo.
Olho pela janela,
Será que te vi ou minha impressão?
Procuro-te mas não te vejo.
Mas não me preocupo tanto com isso,
Pois, por mais que eu não te veja,
Te sinto.
- Autor: Viglio Schneider (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de maio de 2022 10:21
- Comentário do autor sobre o poema: A procura necessita novos sentidos a serem descobertos, os outros sentidos serão explorados após o encontro.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 10
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