-Ei seu merdinha acorda!! Eiii... merdinha!! 

Dizia o interrogador enquanto dava uns tapas na cara de Abraham. 

-Está sentindo esse cheiro Abraham?  e esse barulho? parece barulho de uma máquina que eu e você temos, está ouvindo barulho, calcário e argila e pequenas partículas de óxidos e ferros, e claro sempre um pouco de água, essa beleza aqui cabe 100 litros. não preciso de tanto cimento para te enterrar.  

Interrogador pronunciava todo esse discurso, enquanto a máscara ou melhor a balaclava é tirada por ele mesmo. 

Abraham escuta com pingos de suor o discurso, tenta se mexer mais não consegue... porque suas mãos estão amarradas para trás, com cordas e nós de marinheiros, assim como suas pernas estavam amarradas com uma corda que ligava a outra corda em suas mãos, e tinha então outra corda, amarrada no teto da cova, que tinha uma profundidade de 45 cm. Ele gritava, mas sua boca tampada com fita adesiva mau era escutada, apenas se ouvia gemidos de desespero. 

O interrogador vai trazendo os tijolos enquanto continuava com seu discurso. 

- Ei Abraham sabia que tinha um amigo com seu nome, o mais engraçado que ele era construtor e também tinha uma betoneira igual essa que to usando, as vezes achava que eu e Abraham era a mesma pessoa... claro que o Abraham que to falando não é você, não precisa me olhar com essa cara assustada como se fossemos iguais, ou até mesmo as mesmas pessoas. 

O interrogador ri. 

Abraham com os olhos arregalados, enquanto tenta escapar, resmungava com a boca presa com silver tape. E o interrogador se revela. 

- Sim Abraham meu nome não é esse Moris, esse nome ‘’Moris’’ significa costumes... somos um grupo, mas de que? não sei se você deve saber, vou te testar antes de revelar mais coisas. Agora só vou terminar de construir sua casa magnifica. 

Moris o interrogador injeta um sonífero em Abraham o que faz ele dormir, para que pudesse terminar de construir a parede da mesma forma que Abraham construiu, com abertura para nariz e boca.