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(Carta para o eu)
Como era bom ser criança, vivia brincando, correndo, dando gargalhadas... não parava um instante, a não ser no momento que precisava dormir. O tempo fez essa passagem comigo, e hoje ele me vê firme, mas já passei por perdas irreparáveis, creio que nunca vamos ter a compreensão de certas coisas, com certeza o vazio que fica jamais será preenchido, mas saudade que mora comigo, é justamente para mim acolher nós momentos que preciso.
Contudo não pude paralisar o destino caminho à procura de realizar alguns objetivos, não olho para trás.
Aqui encontramos e deixamos pessoas, coisas... Procuro viver com minha companhia, passei a confiar na minha existência e nada aqui é capaz de mim freiar. Não sei como será o amanhã e nem fico antecipando o que ainda vai ou não acontecer, preciso viver no presente e ficar nele sempre, porque o passado me ajuda a resgatar minha história, mas viver o agora é o sentido que faz a vida acontecer.
Tudo que passo agradeço, seja de bom ou ruim, pois cada amanhecer é tempo de aprender e nesse processo de construção, desconstrução, procuro reconstruir os meus trajetos e percebo que nada aqui é por acaso, e o belo da existência é viver.
Autora: Gisele Cunha
- Autor: Ninasorriso (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de maio de 2022 07:24
- Comentário do autor sobre o poema: Em muitos momentos é preciso parar, e nos escutar. E falar conosco sobre tudo aquilo de bom ou ruim. Percebendo que você têm a ti para si acolher.
- Categoria: Carta
- Visualizações: 19
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