santidarko

Monstros que nos visitam ao alvorecer

"Já ouço o inverno confabular seus  recitais ,que trarão a mim,pensamentos invernais e trejeitos coloquiais"!

 

 

 

Bem,bem ao longe dos comuns caminhos trilhados por pioneiros-módicos e usuais-personagens cotidianos,----dos incontáveis conhecimentos cartográficos;

 

[...]"há ela";"quase oculta em sua e em nossa existência"!

...Que apenas brilha ,a poucas glórias!

[Áqueles magníficos  e estranhos desbravadores!]

 

"A MENTE E SEUS TRUQUES ;

A IMAGINAÇÃO E O CONHECIMENTO!

"---O chamado a Almas para com anseios de colisões-intelectuais-----"

 

Assim como:Eunora Lupan.

 

Que acordara naquela manhã,após uma "geada negra"que ocorrera na madrugada.

---"Geada negra",á qual congela, até mesmo,o "interior de  resistentes plantas"----

 

Dentro do quarto de Eunora,sentia-se  um ar frio;movimentando-se por todo o recinto.

"Todo o espaço que lhe era de direito-físico ,a esse local".

 

Realmente,um gélido amanhecer!

 

Eunora começara então,ainda em sua cama,a desenvolver"trejeitos invernais".

*Friccionar suas mãos e,assoprá-las com o quente ar de sua boca.

*Encostar um pé no outro,para constatar qual dos lados,estivera mais gelado.

 

Conseguinte,ela virara-se em sua cama e,cobrira sua cabeça com as suas grossas cobertas.

Então,enviara ao Mundo e á vida lá fora,uma direta sugestão:

 

-Danem-se!

 

Há um ano,Eunora conseguira graduar-se em enfermagem.

 

Nessa fria manhã ,estava de férias!

Faz uma semana.

 

Iria cursar dois dias por semana(*estando em férias)",conhecimentos extras",sobre o seu ofício.

 

[Mas em  seu coração, também habitara uma diletante, convicta!]

Há ,suas artísticas predileções---por toda a sua casa.

 

Residia na casa do qual encontrara-se deitada,também, há um ano.

Morava sozinha.

 

Era um bairro arborizado;com "discretos vizinhos" em seu entorno.

Havia uma  pacata-praça em frente á sua casa.

Quando denoto a palavra "pacata",é uma demonstrativa-colocação para um lugar----pouco frequentado.

A  maioria---mães e suas pequenas crianças ---com uma grande energia para usufruir, todos os brinquedos do parquinho,dessa "pracinha".

 

De vez em quando,um ou outro casal jovem.

Namorando ou  ainda em "ritos",a um amoroso envolvimento!

 

 

Eunora é jovem e bonita.

Arriscando uma opinião,eu diria...

[...]uns vinte e seis anos.

É...ISSO MESMO!

VINTE E SEIS ANOS!

 

Há muito tempo,Eunora quisera ser enfermeira.

"Uma outra opinião",sem meu embasamento a fatos,mas em uma quase certeza----desde quando ela era criança.

 

...

 

 

 

# Pequenas coisas,significam,MUITO!

                                                                 

 

Eunora descobrira o seu rosto e ,atentara seu olhar ao rádio-relógio.

Eram:nove horas da manhã!

[Eunora inspira e expira ,com um subentender de indecisão.]

 

Como quem dissera a  si:

-O QUE VOU FAZER?

-Me levantar,tomar banho e arrumar a casa:?

-OU,FICAR MAIS UM POUCO NA CAMA?;complementara.

 

Mas uma ação, permanecera preestabelecida:

-NADA de tempestades eletrônicas.(Redes sociais e vídeos aleatórios,áquela hora;em seu recém-acordar)

 

Nesse entremeio de conjecturas e subafirmações,alguém,"bate fortemente em sua porta".

-Quem sera?,pensou Eunora.

-Não estou esperando nenhum amigo ou entrega;afirmara a si.

 

NOVAMENTE,as batidas!

 

Eunora está de pijama.Apesar de "discreto";"que não provoca a estranhos olhos,nenhuma submissão sexual--imaginária";----resolvera mesmo assim,enrolar-se em seu edredom.

 

----"Como um manto"---

---*Como uma capa-----

 

Está de meias.

"Não encontrara a tempo",seu par de pantufas.

Caminha em direção á porta.

 

Outra batida...IMPACIENTE!

-CALMA!,dissera Eunora.

 

Ao chegar em frente á porta,observa uma pessoa parada no lado de fora---pelo"olho mágico"de sua porta.---

-Quem é esse,agora?!,questiona-se em pensamento.

-POIS NÃO?,gritara Eunora pelo lado de dentro de sua casa.

-POSSO AJUDAR?,revigora sua certeza e cuidado.

 

-Olá!,"gritara o estranho homem".

-Eu sou seu vizinho...que mora bem no final da rua.

-Você não me conhece,EU ACHO,mas estou pela rua, perguntando aos demais vizinhos,se gostariam de colaborar...com uma doação.

--QUALQUER UMA;"aos necessitados"!

 

Eunora,novamente," olha no olho mágico!'.

O rapaz,segundo sua avaliação,parecera ter boa aparência.

 

ALIÁS,boa aparência,até demais!

 

[*Estava com os seus cabelos,cuidadosamente penteados com gel,"uma roupa muito intimista",a quem denota-se, a um esmero de um grande executivo;

[...]um óculos de grau com armações de grife]

 

-POSSO DEIXAR MINHA DOAÇÃO ,DEPOIS,NO LOCAL DE COLETA?,perguntara Eunora

 

--Po-pode,mas vim aqui,exclusivamente no intuito,de não deixar as pessoas,esquecerem...:

-- "Seu compromisso social",falara o homem,perto da porta de Eunora;sem uma dicção-alta,"apenas ao pé da porta".

 

*Como quem ,não quisera gritar pelo lado de fora,próximo á rua.

 

A casa de Eunora,parecia, uma" típica casa de interior".

Muro baixo e, um portão que batia na cintura de uma pessoa de estatura média.

Também,tinha um pequeno jardim com anões em sua frente;

[...]uma área, com uma cadeira de balanço---á qual ali,estivera parado,aquele homem que aparentemente,"estava forçando"Eunora abrir a porta de sua casa.

 

--ENTENDI!,dissera Eunora.

-MAS AGORA,NÃO É UM BOM MOMENTO,enfatizou Eunora.

 

Por um breve segundo,Eunora quisera voltar atrás.

Abrir a porta de sua casa e,pedir desculpas pelo o ocorrido.

Ter uma boa relação com os vizinhos e á comunidade do qual se vive,sempre é de bom-tom!

 

Eunora, novamente observa o lado de fora, pelo seu olho mágico.

Aparentemente,não há ninguém na rua.

Vizinhos ou  aleatórios transeuntes.

 

TALVEZ,por estar muito frio!

*[...]COM CERTEZA ,ISSO UMA DAS CAUSAS  DESTE ATÍPICO DIA  !

 

Pois em um "dia normal",há um movimento,um pouco mais acentuado.

 

Não há barulho de algum carro passando;de alguma senhora,"puxando seu carrinho de metal"----vinda do mercadinho ou na feirinha que se localizava, bem no final da rua----

 

"A rua,estava com um ar estranho".

 

"Algumas descrições,são entendidas";

...mas quando estamos inseridos em uma situação específica ---de forma imersiva----há sentimentos,que somente a pessoa inserta nesse evento,é capaz de sentir.

[* Como: alguma premonição ou uma súbita desconfiança----sobre o perigo de sua integridade física]

 

[*Era como: se o vento que passara por debaixo da porta,frio e úmido,subisse pelo corpo de Eunora e ,assoprasse:

 

--CUIDADO--

E

--PERIGO!----]

 

 

 

-DESCULPE,assim que eu estiver com tudo,aqui em minha casa,em ordem,dou uma passada lá,afirmara Eunora.

 

Eunora não vira,mas o estranho homem,fizera uma pequena careta com sua face.

*Como quem dissera a si:

-DROGA!

-PORCARIA!

 

ESTÁ BEM!,respondera o homem.

-Outra hora,assim que possível,nos veremos.

-OBRIGADO... MESMO ASSIM!,reafirmara  com um tom não- amigável.

 

Eunora observa o homem ,deixando a frente de sua casa.

 

[...]Tira o seu rosto do olho mágico e ,em um "gesto consolador",arruma o edredom sobre seu corpo e ,abraçara-se com um sentimento,ainda como: 

*um ativo de perigo!

 

-QUE ESTRANHO...!!!,Eunora colocara esse diálogo interno a si.

 

...

 

 

 

#A atenuante de estímulos vorazes

 

 

É Claro.. .que Eunora,jamais poderia conceber as peculiaridades que esse estranho homem,"carregara consigo"!

[*Como:uma pulseira com minicabecinhas de bonecas.]

A pulseira em si,era bela e,estranhamente... BEM-FEITA.

 

[*-CONFESSO A VOCÊ]

 

Aquele homem,aparentara viver em um mini-hospício em sua mente.

"Rodava a pulseira: em um movimento cíclico em seu pulso;

[...]ás vezes,pronunciava palavras ou gestos,"incompreensíveis a pessoas observadoras".

 

---Tal qual,a você ou a mim!--

 

Ao sair do portão da casa de Eunora,

o homem parara na rua e ,demonstrara ,estar confabulando com consigo mesmo.

"Falara coisas "e,rodara a pulseira em seu pulso.

 

"--Como se fosse uma conselheira"--

As minicabecinhas de bonecas,"parecera, dizer algo a ele"!

---"Como a não desistência de seus planos"---

 

 

...

Eunora está na sala de sua casa;ainda "tentando lidar"com o estranho sentimento do qual sentira, naquele momento de visita inesperada!

 

-Sou uma mulher independente,mas meu ex-namorado,(o médico que preferira ir embora para outra cidade,"em busca de uma vida mais abonada")fizera falta,hoje----dissera Eunora com um riso e uma lembrança,revivida!

 

 

O homem,ainda está parado na calçada.

Olhando, fixamente á sua pulseira e ao chão.

[Quase ,simultâneos]

 

Uma ofegante respiração,acometera seu corpo!

Uma junção de nervosismo e insatisfação.

Os dois sentimentos citados,estão"atordoando-o"!

Deixando-o"enlouquecido  e raivoso".

 

Ele virara sua atenção,novamente á casa de Eunora.

"Em uma súbita observação",atentara,TODOS OS MOVIMENTOS Á SUA VOLTA.

 

[*Se houvera pessoas,carros,ou qualquer coisa que se locomovera!]

 

...

 

Eunora permanecera na sala.

Agora,aparentara estar com ainda mais frio.

O nervosismo é o gatilho e  causador.

..

É CLARO,que o estranho homem,não era nenhum vizinho ou alguém que estivera em um trabalho humanitário de coletar doações aos necessitados.

Observara Eunora,seu trabalho e sua rotina,há dias!

Mas, suas palavras e seu educado abordar,não surtiram efeito -----"nessa tentativa"!

 

...

 

Não são todos,que têm um apurado sentido de perigo, ou um suposto atentado-alerta á autopreservação!

MAS SEMPRE,

..."olhar para os lados",

..."ou quem está oculto, atrás de nosso olhar"....

 

É SEMPRE EFICAZ!

 

 

 

 

Fim

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 20 de Maio de 2022 23:08
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 12


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