Magnata

Depois do meu fim


Aviso de ausência de Magnata
YES

Consegui? Arrancar  um sorriso de canto de boca de ti? Tu que és  minha, o vislumbre de Deus que eu Tenho? Não  é meio nem fim. Nada justifica esse amor. Que é  infantil essa ideia, eu já sei, mas todos carregamos uma criança cheia de sonhos e se eu posso escolher no que sonhar, então escolho  amar. Tudo assim vale a  pena.

Como você reagiria se eu, que sou seu, partisse? Em quanto tempo tu irias voltar a se relacionar? Será que você lembraria de mim ao se entregar? Eu sou amor ou sou um amor? Essa dúvida  me arrepia.

Uma vez me disseram que eu sugo energias. A tua eu alimento? Eu dôo o suficiente? Eu suo por isso. Eu sou isso?

Eu juro que mesmo após minha decomposição, meus fios de cabelo ainda terão vida e a razão disso será você. Espero que dos meus nutrientes, uma minhoca alimente uma rosa que vai evapotranspirar e chover na fonte da qual você bebe, que talvez você  lembre de mim ao beber. E que TALVEZ, você sorria, meu amor.

  • Autor: Magnata (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de Maio de 2022 18:52
  • Comentário do autor sobre o poema: Expressar o "se" alivia transtornos de ansiedade. Quando ultrapassamos nossos limites e notamos que nem sequer conseguimos sentir o cheiro do objetivo final, Ă© que notamos a nossa insignificância. O objetivo final dos senhores, seria qual?
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 21


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