NO
Amar, esperar, sofrer, cruzam nossas vidas,
nesse caminhar entre o nascimento e a morte.
Lutas constantes entre aventuras e desatinos,
tantos ardores que nos arrebata entre desejos.
Nada nos separa nessa distância, nessa certeza dolorosa,
nem nos afasta nesse tempo contado nessa prostração.
Somos coniventes nesse sentimento, sem mentiras,
precipitando segredos nesses campos melancólicos.
Revelações ao amanhecer dessa conquista,
esperando novos passos nessa estrada destoante,
sofrendo consequências nesses amores ofertados,
nesses descaminhos sem lugar, entristecidos.
Novos amores se revelam em cada dia, provocando espanto.
Deve haver esperança nos seus olhos extasiados,
no embate de amores, nossas fraquezas afloram, perenemente.
Segredos se dissipam, nessa nudez ardente, nesses caminhos.
Agora nossas mãos se unem nessa manhã chegando.
Recordações presentes nessa mágica musicalidade,
moldurando nossas vidas sem tormentas, nem retórica.
Pouco a dizer nesses momentos tão singelos, nesta vida.
Amar, esperar, sofrer, prisioneiros de nossos corpos.
Sem alarde depositando em seus lábios muitos beijos.
Sem surpresa, deixando-nos levar pela calma manhã,
singularmente refletindo sentimentos nessa frágil entrega.
Assim é a vida dos amores, das perdas, das dores!
Assim é o tempo recriando novos olhares coniventes, entre mares,
deixando-nos deleitar, antes que nuvens escuras se acerquem,
nesses dias, anunciando novos tempos, novos sonhos, nessa vida.
- Autor: JTNery (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de maio de 2022 07:01
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 7
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.