Profeta e o Revolucionário

Com os pés doloridos, 

Caminhando nas cavernas da vingança, 

Correndo com a mensagem, 

Pronto para mostrar no fim da jornada, 

Que nunca foi o destino, nunca foi o destino. 

No fim da jornada o profeta cairá de joelhos, 

Dizendo que mesmo caminhando nas escadas, 

O caçador não existe sem a praga. 

Você não previu esse destino, profeta? 

O destino, o destino, nunca foi o destino, 

A nossa sobrevivência nunca veio do destino, 

Que a luz esteja com sua raiva caçador, 

E que pela vida, dívida o mundo em dois.  

Com a venda em meu olho, 

Mas a sensação de tudo a minha volta, 

Corrompido com demônios,  

Uma coleção de meus traumas,  

Os paladinos tiveram que recusar a dadiva, 

Fizeram um pacto comigo.  

EU GRITEI COM A VERDADE NA MINHA VOZ, 

EU SOU MINHAS FERIDAS! 

EU FAÇO O MEU DESTINO! 

NÃO HÁ ESCOLHIDOS.... 

QUEM NÓS SALVA? SOMOS NÓS!