levyneto

Prosa barata de um milhão por ai...

Os meus dias sempre parecem os ultimos, e eu me importo quando nao posso me importar
Cada respiracao é contada, pra ver se ainda sei simular um ser vivo sem ninguem notar.
A família é apenas uma palavra que aparece na minha porta com cigarros para abastecer minha linha invisivel de afazeres que simulam prazer.

 

Se eu fechar os olhos agora, será que conseguiria dormir o sono eterno e saber disso?
Se eu chamar quem eu pensava ser o mais proximo de amor, será que ela acorda e me resgata dessa caixa onírica que me impede de ter
prazer em ser?
Logo eu que tentei agradar, que tentei ser o melhor em todas as coisas ao mesmo tempo.
Quem terá coragem de me elevar com verdade?
E quantos atiçarão o meu esquecimento com mentiras?


Fui ator, fui pintor.. fui medico, físico teórico, decolei e pousei 747's com louvor...
Fui músico, compositor, compreendi o sexo, aprendi a inventar o amor, fui um casulo.. agora? que dor (dói devagar) que dor...


Quem dirá em púlpito que fui tudo e por isso, sofredor?
Murmuro tu pensas, tive uma vida de oportunidades, tive uma vida de "Senhor"?
Mostrei que nunca fui apenas um... fui a mim..Escuridão, Espectro amendrontado, Fui bobo, atrasado, mas no secreto fui um maestro na arquitetura, na linda sincronia
do mundo mágico do meu pinguim, meu doce pinguim não haviam muros suficientes para nós.  Li o que quis no secreto, sobre guerra, paganismo e a liberdade de respirar nos autores céticos. Peço lincensa leitor pois um sorriso quase esbocei, lembro que absorvi assuntos que pareciam amantes dos doutores, pois me diziam com certo ciúme da minha curiosidade e avidez: "Não entenderá nada coitado, leia algo que se adeque a sua simpática estupidez"


Absorvi Mecânica Quantica, Violação de Lorenz.... tinha tanto assunto pra conversar com tanta gente... Mas faltou gente e a falta me deu fome, fome de explodir com gozo as palavras.
Me senti culpado por ter sido assim... muitas pessoas que cruzaram na minha vida, nao me aceitavam por não compreenderem os pedaços do meu quebra-cabeça.
A falta de compreensao me fez só, me fez triste e desafiado. De desafios eu entendo, venci todos que me lembro certo meus amigos?

Se fui tudo e todos sabiam ,vivi com honra, sem precisar de palmas, e nem de brilho.

O que levo comigo infelizmente desaparecerá...

O que deixei escrito destrui, descobertas, composicoes, depois de anos já nao significavam nada pra mim...
Me despeço com desculpas, por parecer tao confuso.


Nunca houve misterio em mim.
O unico misterio que tanto implorei para saber é esse, quem lê, responda. Olhe pra dentro de si, e me diga o que voce via em mim?

 

 29/02/2020 - 05:56 AM.

  • Autor: levyneto (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de Fevereiro de 2020 09:30
  • Comentário do autor sobre o poema: Escrevi no fundo do poço da minha alma... saiu sem querer, espero que alguém goste,
  • Categoria: Carta
  • Visualizações: 22


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