Páginas adoçadas

Liduina do Nascimento

 

Páginas  adoçadas

                                                                                                                               
Feito livro, somos... com ilustrações de cor  chamativa ou não, fica ao gosto de cada um,  por alguns, nunca seremos lidos,  por outro, relidos, analisados profundamente, ou apenas uma leitura interrompida, daquelas esquecida, sem gosto para sua 
conclusão, ou sequer  passaremos de uma frase desinteressante, superficial, de um livro perdido, na prateleira do tempo.

Dia desses, a vida que com graça aqui, ali me abraça, com páginas lindas, e adoçadas,  me presenteou,  não com um longo enfadonho e triste romance, antes veio em forma de poesia, de prosa, livros de versos vivos  e pulsante,  de raro encanto, cujas páginas sempre irei abrir e reler,  desses versos  que enche a alma de suave sentimento, onde em cada frase a certeza;  Dele, fiz o  meu livro de cabeceira, para as minhas noites de sonhos e de fantasia preencher... 

algumas pessoas, são como páginas que viramos, sem vontade de abri-las, outras insubstituíveis  trazem à nossa alma, amor, calmaria, intensa sensação  de infinito, que ganham a nossa essência, e deixam seus rastros de poesia. Somos feito livro sim, somos páginas de realidade, verdade e compreensão, discrição, mistérios, amor em forma de paixão que dura por uma vida inteira.  

 

Liduina do Nascimento

  • Autor: Liduina do Nascimento (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de maio de 2022 15:35
  • Comentário do autor sobre o poema: Doce amor
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 7


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