Eu juro que por mais motivos que eu tivesse
Naquele momento eu não sentia raiva alguma
Era como se o tempo tivesse congelado
Me senti necessitado de um abraço
Me vi enjaulado
Sem onde correr a opção foi ignorar o passado.
Eu sei, foi burrice minha;
Tumultuei coisas que não eram úteis a minha vida.
Ajuntei pedaços de vidros
Que por muito tempo pensei não utilizar
Teria jogado fora, se um dia soubesse que iam me cortar.
Doeu, rasguei-me
Chegou um tempo em que tive que escolher a dedo
Qual parte seria, pois o corpo já não estava inteiro.
JB (@juniorbuzetti)
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                        Autor:    
     
	Júnior Buzetti (Pseudónimo ( Offline) Offline)
- Publicado: 4 de maio de 2022 00:16
- Comentário do autor sobre o poema: Uma fase obscura da minha vida em que cortar-me era a solução; ajuntar problemas nunca faz bem! Essa geração, por mais que fraca, é dependente de terapia urgentemente. PROCURE UM TERAPEUTA, não um conhecido.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10

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