Carlos Lucena

ESTRANHO

ESTRANHO

Eu gosto de ver
você despida
E eu não gosto de despedida.
Prefiro tudo sem medida
Abraços, beijos
Pulsos e desejos
Exagerar até na saída .
Saio sem sapatos e sem meias
E depois de um som de Cazuza
É que lembro da sua blusa
Jogada no chão
Mas tô nem aí
Nada me deixa perplexo
Nem mesmo uma noite de sexo
Nem mesmo o calor de uma mão 
Ou um corpo ardendo
Queimando
Em alta tensão!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Maio de 2022 23:34
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 10

Comentários1

  • LEIDE FREITAS

    Estranhos esses desejos incontidos.

    Boa tarde, poeta Carlos Lucena!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.