Foi imprevisível olhar a vastidão do mar azul
e encontrar que entre as ondas
havia um quê de cinza e cobre.
Imprevisível saber que no desconhecido poderia haver um abraço, um refúgio,
que haveria um segredo nada obscuro...
como poderia saber que ao abrir a porta
não seriam más notícias?
Mas sim um presente a muito tempo enviado,
que chegou no dia certo...
o imprevisível, indizível, inexplicável.
não posso reduzi-lo a definições.
palavras tornam pequeno
algo que nunca foi sentido.
talvez porque não me bastam os sentidos,
não compreendo, não entendo...
um coração inexplicável, uma alma a minha espera,
minhas mãos te alcançam,
e ninguém consegue explicar o porquê de tudo se tornar finalmente certo.
- Autor: J. Persio (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de abril de 2022 13:55
- Comentário do autor sobre o poema: 22 de março de 2022. e pensar que a alegria também pode inspirar...
- Categoria: Amor
- Visualizações: 25
Comentários1
Belo poema. O imprevisível é sempre mais prazeroso
Boa noite, poeta Joyce!
obrigada Leide!
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