Ela entra na sala, sem aviso.
E por que deveria avisar, quando já nos conhecemos tão bem?
Sequer finge que me nota.
Senta na minha cadeira,
Folheia meus livros,
Acende um cigarro.
A fumaça enche a sala.
Tomo minhas balas, que abrem uma janela.
Ou duas. Ou três.
Depende da fumaça.
Passa uma hora.
Ou duas. Ou três.
Depende do quão rápido quero que passem.
Ela termina seus cigarros, levanta e sai.
Não precisa me dizer nada.
Pois sou eu quem digo.
Até logo.
- Autor: RafaelSP ( Offline)
- Publicado: 1 de junho de 2020 18:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 39
- Usuários favoritos deste poema: Áthila Meirelles
Comentários2
Triste, mas belo.
rsrsrsrsrsr ! Na minha opinião só tem um jeito para Depressão = Cara no Trabalho e Estudos ! rsrsrsrsr Lindo e Reflexiva poesia ! Paz e Bem Poeta ! Abraçosssss
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