Um livro na
estante.
Esquecido,
parado e talvez
um pouco,
empoeirado.
Já se faz um
bom tempo
que se foi aberto.
Quando sentavam
naquela sala,
mal iluminada.
Abriam o objeto
e de pouco em
pouco, passavam
suas páginas
calmamente.
Seguiam e
conheciam sua
história.
Só aquele
mediano objeto,
já viu de tudo.
Risos, lágrimas,
raiva e desespero.
Pelo simples
fato de carregar
o conteúdo que
se havia dentro.
Em noites como
essa.
Onde a lua
pairava no céu,
e iluminava os
caminhos daqueles
que estavam perdidos.
Um alguém entrava
naquela sala,
ia até a estante,
apanhava o livro,
e se sentava virada
para a janela, com uma
luz que não iluminava
quase nada.
Em noites assim,
o livro se via feliz.
Mas o tempo
acabou passando,
E com ele, se
foi também seu
tempo de contar sua
história novamente.
Por isso, agora ele
se encontra no canto
da estante empoeirada.
Esperando alguém,
para salva-lo daquele
pesado.
Para que leia suas
páginas e as
reconstrução novamente.
Por que as mesmas,
já estão completamente
gastas.
- Autor: Isabela Medeiros ( Offline)
- Publicado: 24 de abril de 2022 00:55
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários1
Sensível! Acho tão bonito quando vejo pessoas lendo livros; nos coletivos, praças, praias.
Bela homenagem poeta!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.