De todos os bichos, queria ser ela.
Uma libélula. Que na minha mente, tem liberdade, e voa sobre os matos verdes que agora, infelizmente estão pálidos.
O seu corpo fino, como palitos de sal me faz lembrar da variedade de tudo. Tudo é diferente. Tudo é único. Belo.
E tu insiste em ter inseguranças. Se você não tiver suas coxas igual as dela. Chora.
Então é isso que você quer? Igualdade de corpos e personalidades? Quer ser... Igual?
Tosco.
Se você for, diferente, verá que é mais bonito, mais liberto.
Portanto, se quiseres ter as coxas igual a dela, se quiseres mudar algo que está somente em ti para se sentir bem, mude. Pois mesmo assim serás diferente, mas não em questão corporal, e sim de bem estar.
Muitas libélulas não tem isso.
Bem estar. Liberdade.
Libélulas.
- Autor: Ana L. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de abril de 2022 20:51
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 30
Comentários2
Lindo poema. Adorei suas palavras!
Obrigada Ricardo! Fico feliz!
Primeiro a gente sente ,
A gente se sente
A gente não mente que sente!
Assim somos independentes
Sendo quem formos
Com o corpo sendo o veículo
E não a nossa essência
Sentimos e somos livres
Assim como a libélula da Ana.
Parabéns querida poetisa!!
Perfeito, exatamente isso. Muito obrigada Antônio!
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