Atroz-Índigo

LerceMengera

Atroz Índigo

Ó fera, de profecias, verdades.
Que não está de acordo com os feitos de maldade.
Neste momento vos ensinarei a sua realidade....

Besta índigo tão azul quanto o céu
Bocejo tão estridente que a Terra estremeceu
Crenças e relatos verossímeis sobre demolição
De quem só queria falar de dentro do próprio coração

Não posso lhe abraçar pois meus bracinhos são pequenos
Mas que carregam o peso dos humanos que comemos
Quanto á isso não espero discursos amenos
Talvez vossa raça tenha um parafuso á menos

Descendo do céu, o sol do verão
Descendo ao castelo, presságio de destruição
Mas a moça formosa, tal vestido rosa
Seu coração se dispôs a escutar
Cidadões escondidos, tampando os ouvidos
E suas escamas, ela á acariciar

"Só consigo rugir, eu não consigo falar"
Disse o Dragão á se relutar.
"Não precisas temer, eu consigo lhe escutar"
Disse a formosura angelical, disposta á consertar

Os Cidadões gritavam do fundo do coração
"A princesa conseguiu domar a aberração!"
E assim também faria a princesa e o dragão
"Tive a minha redenção!"
Feliz disse com o povo no seu campo de visão
"Nunca fizestes nada de errado, lhe igualaram aos teus irmãos".

"A percepção tem o poder de alterar a Constituição."

  • Autor: LerceMengera (Offline Offline)
  • Publicado: 16 de abril de 2022 00:45
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.