Uriel Benjamin Rodrigues

Pétalas de poeira

 

A prostituta dançado 

Para uma multidão de olhos

Agarre-se a finos  galhos firmes 

Mas já é tarde, e o elevador está em queda livre 

 Seu olhar observador 

Na cereja da taça de licor

Essa malícia no sorriso 

Será um previo aviso? 

 

E o contorno daquilo que permeia o infinito é vasto como seu pálido olhar 

Sua boca é um velório aonde os beijos vão para morrer 

Todos os fragmentos efêmeros das nossas joias 

 

contagem regressiva

10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, primeiro andar, térreo.

De borrifada em borrifada o perfume revela o futuro 

Fotógrafos, flashes e câmeras manipulam o passado 

 

Não é sua culpa

Que ninguém se preocupe 

Com o impacto dessas Memórias perdidas

entre Luxos fugazes, furtivos

Escondidos por sussurros abafados

 E bobas risadas rápidas

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Autor: Uriel Benjamin Rodrigues (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de Abril de 2022 15:31
  • Comentário do autor sobre o poema: Por fvaor Diga sobre o que fala esse poema, ou o que ele causa em você. ^^
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 34


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