Como uma enchente,
você inunda meus pensamentos.
Como uma sala
vazia, sem janelas,
sem portas,
sem uma fonte de luz.
Nada.
Apenas uma sala
vazia, com água enchendo-a
de pouco a pouco.
Até chegar um
momento onde
não respiro mais.
Onde minhas mãos e
meus pés perdem a força
de tanto me debater.
Quando meus pulmões
já não aguentam mais,
e apenas tento
respirar, procurando por
um mínimo de ar, mas
no final, acabo botando
para dentro uma boa
quantidade de água.
O que me afoga.
Minha mente é igual a
essa sala vazia, sem
janela, sem porta,
sem uma passagem de luz.
E você, igual a água.
Que a enche, pouco
a pouco, o que faz com que
eu me afogue.
Tento fazer de tudo
para lhe esquecer,
porém, para todos
os lugares que eu
olho, lá está você.
- Autor: Isabela Medeiros ( Offline)
- Publicado: 12 de abril de 2022 20:56
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários1
Ah, esses amores deixam marcar indeléveis em nossos corações!
Bom dia a poeta!
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