Ainda às vezes, a prosa saudosa
que outrora me foi com afeição
vem cruel tal desfolho duma rosa
macular a poética da inspiração
E, dantes a poesia tão carinhosa
que da alma era vital dedicação
agora em tom áspero, nebulosa
chora no verso cheio de solidão
Ah! esse aperto que tem a toada
de sensação dura e amargurada
põe a trova em um dano sem fim
Pois, o fado ainda bem maldoso
unta de suspiro, pondo pavoroso
o soneto a padecer junto de mim....
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24/03/2022, 15’30” – Araguari, MG
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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de abril de 2022 05:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários2
Belo soneto! Um abraço, amigo!...
Muito obrigado poeta. Sudações.
Padecer seja de que maneira for é ruim e dolorido ! paz e bem poeta !
Paz e bem poeta maior!
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