Surgiu como um meteoro,
Juiz-celebridade ,
A quem em altissonante coro
O Brasil prestava culto!
Em pouco tempo, o consagraram
Ao mais alto pedestal da glória!
Foi rapidamente ungido
Como Super-Homem, colosso dos titãs
Que punha a populaça
Em alvoroço, pelos milhares de fãs
País afora, em todos
Os quadrantes festejado,
Cujo noticiário da mídia ,
Seu nome dominava.
Logo foi aclamado
Como estrela de primeira grandeza,
Chegando da glória --
Ao apogeu ,
Consagrado vulto
Olimpiano, no panteão
Da história,
Por super-herói tido,
A quem prestavam loas,
0 premiando com coroas
De destacados troféus
De realeza,
Elevando-lhe a planta de gigante,
Astro a brilhar nos céus
Da Pátria fulgurante!
Porém, num inusitado instante,
A derrocada : um triste fim
O destino então lhe reservava
Inclemente enfim !
É que, não tinha estopa pra ser
O tal colosso ,
No fosso
De suas contradições insosso
E sem brilho, se perdeu:
Uma simples ventania
Fez a falsa fortaleza ,
Demoronar no chão.
Fora na verdade,
Um engodo, algo construído
Na perfidia e falsidade,
Um pigmeu
Em agonia!
Uma fraude a quem
Como grande incensaram!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de abril de 2022 20:40
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 13
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