Uma águia
Trocando o bico a garrido
Além da alta montanha
O reclama,
Esperando sozinha,
Sem alarido,
Aquém seu instinto
O proclama.
Alguém pedindo a outrem
Um ouvido
Sussurra sobre o ombro
Um problema,
Tentando sozinho,
Sem ter um abrigo,
Por um diálogo,
Para esquecer
Um dilema.
Como aliviar as dores
Na solicitude
Dos passos da vida,
Se em atitude,
Uma criança
Quer mais
Que um abraço?
Na escuridão de um rua
Sozinho,
Um andarilho,
Menino sem ninho,
Como a solidão
De um grande pássaro!
Jeazi Pinheiro, em “O Último Poema”.
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Autor:
Poeta da Eterninade/Poeta da Morte Eterna/Mensageiro da Morte Eterna (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 1 de abril de 2022 16:30
- Comentário do autor sobre o poema: Empatia sobre outras pessoas mais carentes na distopia somente sente quem experimenta tamanha realidade que a si insere o meio social, sendo que, no entanto não, a alteridade surge-se com um brando sentimento de pena e culpa.
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 8
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