Donizete

A Sorte do Corvo

O Frio da Noite calada assombrava meu coração

os carros buzinando, a varanda em silêncio e eu aqui pensando

O que é preciso para dizer não

tentar não é uma Opção, a vida é muito cruel com o inimigo

digo que não vou, se não vou é porquê fico

más eu fui gerado na matriz e alimentado pelo Umbigo

Eu Nasci ao Norte de Lugar nenhum

Sozinho, nu e de castigo

fiquei em silêncio em uma temporada só pra não arranjar briga comigo

Outrora a Máquina do amor foi até ligada

Más eu caí da escada, e até bati a cabeça na Mulher Invisível que até ficou assustada com minha capacidade cognitiva de desviar de encruzilhada

Na noite que me Banhava na poça das minhas lágrimas

ouvi um grito do passado, Eu batia o dedo do pé da Quina

e ganhava na mega Sena, e acabou-se a Estória.

 

  • Autor: Donizete (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Abril de 2022 14:01
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 12


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