Mony

Dança dos neurônios

Há um bailar que muito encanta, pela sincronicidade e beleza sem fim 

Baile dos neurônios que visto de fora, gera encanto, entusiasmo, adrenalina, vida 

Basta olhar para os movimentos e as luzes que se acendem de tanta energia que há 

Toda uma máquina que precisa desta dança, para bem funcionar 

Com o passar do tempo alguns neurônios vão se queimando e as ligações com seus colegas vizinhos já não podem  acontecer, aquele aperto de mão,

Como vai você?

Passam a ser esquecidos 

Mas a dança não para, a máquina precisa de vida, precisa de luz, brilhos, sinapses brilhantes 

Mesmo que se pareça um pisca pisca com lâmpadas queimadas a máquina humana continua ali, buscando funcionar 

Buscando romper mais um Natal 

As luzes vão se apagando, já não sabe nem quem são os filhos, onde mora, qual sua história

Não se reconhece,

As poucas luzes que restam tentam a todo vapor recompor o que foi perdido, os neurônios amigos que perderam o brilho, não conseguem mais as sinapses voltar 

Hoje ao olhar para aquela rede neural, não há mais brilho e luzes 

Há um adeus, até logo, foi maravilhoso está com você 

Não sei quem é você 

Não se preocupem eu sei quem são vocês e sei o quanto me amam.

Não se preocupem 

Obrigada!

 

 

 

 

 

Por Mony

 

  

  

 

 

 

 

  • Autor: Mony (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de Março de 2022 21:12
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.