Conto os dias,
Não mais as horas.
Conto os passos,
Não mais as caminhadas.
Primeiro era descanso,
Depois o tempo ocioso.
E a solidão chegou.
Longe de tudo, longe de todos
A tristeza levou o meu sorriso.
Sem um abraço, sem um afago.
É difícil manter a alegria.
São tantas saudades.
E a falta de companhia.
A vontade de chorar,
E ninguém para consolar.
Mensagens não preenchem
O vazio dos meus braços
Nem as imagens de vídeo
Substituem o tocar.
Então, me comparo a uma planta
Sem mobilidade, presa a um lugar
Que precisa ser regada
Para não secar e morrer
Eu preciso de calor humano
Para sentir e viver.
- Autor: LuiSílviAugusto ( Offline)
- Publicado: 29 de maio de 2020 13:30
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 41
- Usuários favoritos deste poema: Áthila Meirelles, Rafael Marinho, Linda Machado
Comentários2
Reflexivo poema ! "Solidão quem teve foi o primeiro Ser, ao se explodir em vidas (Brutas ou não), acabou a Solidão" // Paz e Bem Poeta ! Abraçossss
Que poema lindo! O toque humano é o que também sinto falta nesse isolamento social. Obrigado por compartilhar esse texto!
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