Estava à toa, eis que vem um couso torvo:
É o passado do mui antigo e anoso,
Concominante ao recente, ao renovo...
Tempo: tão preciso quanto forçoso.
Em tudo que existir, tu estáras lá.
Sem volta, num cintilar. Num instante
Vive e morre: de ti nom passará.
Quem dera se dessem-lhe calmante.
Um tempo atrás encontravam-se com nove,
Brincavam de ciranda ou pular corda...
Agora já era, isso ficou pra conto.
És experiência aquilo que te move,
Porquanto matas àquele que aborda.
Vosmecê não dá medo, ser ignoto.
- Autor: Francisco de Morte (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de março de 2022 00:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.