Pela estrada empoeirada vai cada mansa boiada... Puxando o carro de boi toldado que canta orquestrado nos chumacinhos e no chumação, cortando o chão... Guiado pela Santinha que os carreiros na mesma linha levam em romaria para expressar as suas alegrias... Fazendo, a modo e a gosto, no encetar do mês de agosto, essa maravilhosa viagem_ entre as lindas paragens cercadas de campos, rios e capoeiras_, com a família, os amigos e `a poeira... Dividindo a cozinha e a pousada, a fogueira, a bebida e a estrada; na carreata de amor, devoção e fé, que vai a caminho de Andrequicé!
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 24 de março de 2022 14:13
- Comentário do autor sobre o poema: Hoje estava com o meu pai amansando a boiada nova que vamos levar lá na romaria de N. S. da Abadia este ano.
- Categoria: Não classificado
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Comentários1
Que poema maravilhoso!
A boiada aínda é transportada dessa maneira? Ou é apenas expressão poética de uma vida passada?
Boa tarde, poeta Vilmar Pereira
Cara poetisa, a nossa família ainda mantém essa tradição e cultura. Aqui no interior de Minas Gerais tem muito carro de boi. A expressão poética do poema é uma realidade que eu ainda vivo! Boa tarde, querida poetisa Leide!!!!!!!
Puxa! Deve ser um modo de vida maravilhoso.
Obrigada por responder-me.
Boa tarde!
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