... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

TEMPOS IDOS



Não sepultes, lágrimas, o que já andado
Tem pena da recordação que sobreviveu
Eu suspiro cada detalhe que não morreu
Os quero perto, concebido, ao meu lado

Não, não desejo o sentimento enterrado
No campo ignorado e tão cheio de ilusão
Que não se soterra, assim, uma sensação
De emoção, e então, dado por encerrado

Ah! não me arranque d’alma este acalanto
Deixai-me cá no conforto que quero tanto
Sem dar adeus aos sonhos meus partidos

Ó singular amor que traz tanta imensidade
Não me abandones cá no sírio da saudade
Agoniante, ao dobre triste dos tempos idos

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 fevereiro, 2022, 12’16” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

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