A GATINHA MATERNAL

Maria Judite de Carvalho


Aviso de ausência de Maria Judite de Carvalho
NO

A GATINHA MATERNAL

 

Chovia e fazia vento,

A água era mais que muita,

Uma gatinha enroscada

Nas ervinhas do quintal,

Aconchegava os filhinhos

Com tanto amor e cuidado,

Que a chuva não a sentia

Nem o vento infernal.

 

Ela não tinha um abrigo

Mas tinha 5 filhinhos,

Um era preto, outro amarelo,

Outro branco, outro cinzento,

Outro castanho como ela.

 

Era uma gata vadia

Não tinha dono nem lar,

Tinha tanto amor nela

E carinho para dar,

Passavam e não a viam

E ela ficava a chorar.

 

No quintal do meu vizinho

Ali pariu suas crias,

Apesar do seu sofrer,

De tanto vento e de tanto frio,

Era uma mãe ternurenta,

Que não abandonou seus meninos

Cobria-os como uma manta,

Para os proteger de tudo,

Da chuva, do vento e do frio.

Que mãe doce e carinhosa,

Sem ter nada tudo deu,

Deu tudo aquilo tinha

E o amor que não recebeu.

Novembro/2011

  • Autor: Maria Judite de Carvalho (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de março de 2022 17:49
  • Comentário do autor sobre o poema: Um hino ao amor maternal.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 8
Comentários +

Comentários1

  • Shmuel

    Bela história em poesia!
    Abraços!



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