ENLEVADO DE POESIA, CERRADO

... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol



Eu amo o João de Barro num jatobá
Sabiá na laranjeira, jeitoso a cantar
A matinada dos anus que faz maçar
O uivo do vento no velho jacarandá

Eu amo o ocaso do cerrado a enlevar
O amanhecer ímpar onde o belo virá
Eu amo a afoiteza de um tamanduá
Cá o encanto, o néctar ao doce luar

Eu amo a noite tão cheia de calma
Um acalanto no aconchego d’alma
Numa sinfonia que a graça extasia

Eu amo o cheiro de chuva pesada
Que saca aquela saudade danada
Amo o cerrado, enlevado de poesia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 fevereiro, 2022, 15’49” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

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Comentários +

Comentários1

  • LEIDE FREITAS

    Tão belo poema que fiquei desejando morar no Cerrado. Parabéns!
    Boa tarde, poeta do Cerrado.



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