Eu amo o João de Barro num jatobá
Sabiá na laranjeira, jeitoso a cantar
A matinada dos anus que faz maçar
O uivo do vento no velho jacarandá
Eu amo o ocaso do cerrado a enlevar
O amanhecer ímpar onde o belo virá
Eu amo a afoiteza de um tamanduá
Cá o encanto, o néctar ao doce luar
Eu amo a noite tão cheia de calma
Um acalanto no aconchego d’alma
Numa sinfonia que a graça extasia
Eu amo o cheiro de chuva pesada
Que saca aquela saudade danada
Amo o cerrado, enlevado de poesia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 fevereiro, 2022, 15’49” – Araguari, MG
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de março de 2022 05:43
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários1
Tão belo poema que fiquei desejando morar no Cerrado. Parabéns!
Boa tarde, poeta do Cerrado.
O cerrado é belo quando se olha com olhar poético. Venha conhecer, irá apreciar poetisa. Abraços.
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