Âmago

Liduina do Nascimento

 

 

 

Cores

 

As folhas pregam-se no lago, folhas amarelas, outras secas como à buscarem vida, algumas verdes gosto de vida, que não volta, levadas pelos ventos, acharão a saída, findarão em lugares estranhos, no esvaziar dos pensamentos, de um mundo sem descanso. Das horas não quero mais saber, falta-me inspiração, decidi não mais sofrer. Esqueço as flores, as borboletas, e suas cores, não querer lembrar de mim, ameniza o meu coração. Um dia, fui numa viagem e nunca mais voltei, perdi-me  nos jardins dos sonhos, nada mais ao meu redor percebi, rabisquei vilas, chaminés aves à sobrevoar, flores, abelhas e um lindo Beija-flor, Abelhas e mel, fui lhes dando vida, depois criei asas e me perdi pelos céus... Continua o sonho desiludido, sem esperança, existe alguma coisa no tempo, que desanima, alguém que a vida esqueceu, sem motivação, arrasta-se por entre os vivos, mas já morreu.

Liduina do Nascimento

 

  • Autor: Liduina do Nascimento (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 15 de março de 2022 10:29
  • Comentário do autor sobre o poema: Triste
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.