Roberio Motta

Retina

A luz do meu caminho

Quando o meu eu se encontra  

Se faz Porto e certeza 

De que nunca estarei sozinho

 

Meu sol Meu eu

Eu e tu Abraçados

Feito nó que fica

Feito dó de quem não fica

 

E, quando a saudade apertar  

Vento traz de volta  

Sopra vida a balançar

Feito palmeira de praia

Feito canto de ninar  

 

Feito brisa suave  

Doce menina Luísa

Voa ao longe o passarinho

Traz os raios inda de luz

 

Mostra a estrada  

De volta pro meu ninho   

E, quando longe tu ires

Distante dos olhos  

 

Serei teu mundo  

Distante pois  

Meio mudo 

Meio pela metade 

Sentirei inda saudade

Te trarei com o arco-íris.

 

Teu pai!

Para minha filha Luísa

Hotel Vila Selvagem, Praia de Pontal de Maceió, Fortim-Siriará

Vinte e 7 de fevereiro de Vinte e Vinte e 2. 

  • Autor: Soldadinho do ARA-ARI-PE (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de Março de 2022 16:58
  • Comentário do autor sobre o poema: Ao olho do pai Nossa filha é do Globo Iris foi captada na retina A sua alma no meu coração Navegarás por todos os Mares Andarás por toda a Terra O melhor Porto será o pai O Caminho será o da mãe Assim caminha a Humanidade Quando a educação vem do ninho Inspirada no poeta Roberio e sua filha Luísa Luiz Eduardo, Salvador-BA; 01/03/22
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11

Comentários1

  • LEIDE FREITAS

    Belíssimo poema de amor filial.

    Boa tarde, poeta Robério Motta



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