Jucklin Celestino Filho

CONFISSÕES

 

Sei que tudo sei.

E que dei

Vazão ao mal

Que causei ,

Porque sou

Um homem mau.

Que mal

Digam a maldade

Que causei.

 

É essa a senda,

A prenda

Que avaliam,

E mediam

A cepa ruim da qual

Eu vinha,

E tinha

Na minha folha, tal

Como eu era: mau!

 

Por que agora,

O espanto?

Sabiam que eu

Não era santo!

Não enganava.

Tal como era

Me mostrava.

E agora,

Por que o espanto?

 

Melhor o pandemônio ,

0 diabo pintado

Com toda a essência

Da excrescência

Que fora criado,

A um desconhecido,

Por anjo tido

Mas era o tempo

Todo demônio!

 

Qual o espanto?

Me compraram

Como santo!

Vê no que dera?

Se arrasaram .

Que pessoas tontas!

Segurem as pontas!

O tempo todo,

Sabiam quem eu era!

 
 
  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de Março de 2022 15:28
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 25

Comentários1

  • Hébron

    Ótima crítica!
    Abraço, meu amigo poeta



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.