... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

IPÊ AMARELO



No teu fugaz aflorar. És partitura
Duma melodia cálida fulgurante
De etérea figura num semblante
No ápice duma passagem pura

Se ergue na paisagem, vibrante
Em efígie no cerrado, escultura
Tão cróceo de aparata candura
Num teor pomposo e insinuante

Ave ipê! Natureza na sua mesura
Aos olhos se faz guapo arruante
Ao poeta estro em embocadura

E neste Éden de aptidão gigante
Ao belo, a quimera se aventura
Numa viagem de visão alucinante

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Agosto de 2016 – Cerrado goiano

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

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