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Nosso safari também teve morte, mas felizmente apenas da minha insegurança em relação ao seu verdadeiro amor e medo de lhe perder.
Mergulhar com você, para contemplação da natureza, foi simplesmente impreexpressurrealista.
Cada peixinho, concha e estrela do mar e a maravilhosa patela de cores naturais e enebriantes, encheu meus olhos de luz e a mente de inspiração.
Depois seguimos pela cidade caçando aventuras, buscando Baco e carnavalis. Não os encontramos e triste vimos uma cidade alegre, chorar vazia.
A mama África, de luto, chora a perda de muitos filhos, netos, mães, pais e seu maior patrimônio: ALEGRIA ALEGRIA.
A praça Castro Alves, sem povo, não é nada e nem é de ninguém. Sem encontro de trios, restou o desencontro, com a vida, com o povo e com a libertária alegria do carnaval.
No ocaso do dia, buscamos o paraíso, numa ilha de resistência quilombola, sofocada pela sanha especuladora do capitalismo selvagem.
Vila Brandão: CANTINHO DA JÔ, localização portal da bela Bahia de todos os Santos. Um paraíso na terra.
No cardápio: O melhor por do Sol do mundo, quitutes e pratos especialmente preparados pela bela, competente e guerreira Dona Jô.
A simpatia de Dona Jô, está impregnada em cada canto de seu lindo e aconchegante restaurante.
Depois voltamos para casa e ainda com espírito do safari, caçamos carinho, entrega e um amor muito estranho, especial e inexplicável. Como deve ser o amor, porque se tivermos que explica-lo certamente não é amor.
Num mágico tapete, exaustos, trocamos juras de amor. Ver o brilho nos seus olhos, enquanto firme se declara, é algo inexplicável.
Fizemos brigadeiro, talvez com insano desejo de adoçar uma relação que tem gosto de mel.
Banho, beijos e escatológicas demarcações de território.
Uma pequena viagem e um grande sonho.
Para fechar com chave de bambu, uma noite de amor inexplicavelmente maravilhosa, porque nem o cansaço físico foi capaz de apagar o fogo que sentimos um pelo outro.
E hoje como será? Um dia de cada vez. Nem ontem e nem amanhã. Só agora, só hoje, sem planos e com um amor inexplicavelmente sólido, firme e ancestral.
Et oma arrop!!!!!
- Autor: Jessé Ojuara (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de fevereiro de 2022 10:10
- Categoria: Amor
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