Este carnaval vai ser igual
aquele que passou,
você não brincou,
mas ninguém acreditou.
Sem batucada, sem batida,
sem Surdo ou Tarol,
a rua persiste triste e vazia,
sem folião, sem folia.
Sem desfile, sem alegria,
o Bloco de Sujos agoniza
na sua própria agonia,
que a realidade banaliza.
Perdeu-se a fantasia,
sob confetes e serpentina,
sem cores, apenas apatia,
para insidiosa pandemia.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de fevereiro de 2022 02:37
- Comentário do autor sobre o poema: Inspiração inicial: marchinha "Até Quarta Feira" de Umberto Silva e Pedro Sette
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 18
Comentários2
Que bela referência a tua inspiração, grande poeta Hélio Valim. Este ano mais uma vez "nós vamos dançar separados"
Adorei!
Olá, Shmuel.
Desculpe a demora. Obrigado pelo comentário.
Um grande abraço
Bela e contundente poesia, perfeita inspiração, aplausos caro poeta Hélio Valim, forte abraço, ótimo final de semana.
Olá, Ernane.
Desculpe a demora. Muito obrigado pelo comentário.
Um grande abraço
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