Nos confins do sertão eis que acontece
O níveo clarão de uma diáfana doçura
Que na imensidão do céu resplandece
Descorando a negrura da noite escura
Num entreabrir desvanece e aparece
As estrelas, ornando a ti, ó formosura
Em um balé de harmonia e de prece
Enchendo de poesia, graça e candura
O luar no cerrado, probo e tão divinal
Guia da noite, confidente e boa prosa
Sempre revelado no angelical castiço
O luar no cerrado, de fase temporal:
Nova, crescente, minguante, gibosa
E ao matuto: ilusão, sonho e feitiço!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 janeiro, 2022, 20’06” – Araguari, MG
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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de fevereiro de 2022 14:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Adoro lua, personagem de inúmeros poemas. Lindo soneto.
Boa noite!
Muito obrigado. Sudações.
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