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Gosto de escrever escrevendo até quando não tenho o que escrever...!
Inventando o que escrever e tendo assim poesia!
Escrevo o que gosto... e não gosto de não ter o que escrever!
Escrevo de paixão, por compulsão, por amor, por um amor e por ter 'hipergrafia'!
Esse mal que se faz necessário para a falta do que fazer!
Um bem ainda que rasurado e mal compreendido por quem for ler!
Veneno antimonotonia composto ou movido por uma ilusão...
Levando outros a amar, pensar, só se distrair ou também delirar!
Uma missão que me foi 'dada' por Santo André Bretón, entregue por um anjo torto,
Trazida desde a infância querida... mania ou grafomania
Da parte de algum especialista, e de Deus se for um dom!
Escrevo, digito, rabisco o que penso pra mostrar que existo!
Desenho um coração desengonçado, mas que também é lindo e tem amor,
Descrevo uma pessoa amada na forma de versículos que não resumem o que sinto!
Hipergrafia, metapoesia...
Uma filosofia de vida... uma estranha e linda mania, benção ou 'maldição'...
Escrevo sobre o tema que for!
Mulheres alheias e passantes, ambrosias ambulantes a desfilar no envoltório dum vestido...!
Uma ex-professora de 'português maçada', nosso amor e filho que ela nem imagina que existiram...
O tergal e o xedô nas saias do Carmela, a história de vida e trajetória dessa madeira
Até se tornar a mesa sobre a qual escrevo!
Os verdes pastos, os mares, as nuvens que passam pelos ares... a pedra no caminho,
O que se passa lá do outro lado do mundo... pra passar o tempo, jogos de palavras, de guerra,
E de milho aos pombos da Praça da Paz Celestial...
E até sobre o que se passa no espaço sideral!
O que já passei, nunca fiz, poderia passar ou viver e o que já não existe mais!
Sobre tudo, mais um pouco ou o nada!
Um soneto para alguém que nem sabe o que é um, não quer saber, não o mereça ou me mereça!
Para Adélia, seus caracóis com os meus mafagafos, sobre meninos e lobos, PARANGOLÉS-BOROGODÓS ou só para juntar num calhamaço...
Pras minhas gavetas, minha dinda e o Reino Suevo junto com esses shorts doados... às saias do prazer!
Para mim mesmo, você, tudo em volta, um sarau, essa vasta rede mundial,
Quem me lê agora ou para a posteridade!
Eu tenho hipergrafia, mas não se preocupe, apenas me dê papel e caneta!
Eu tenho hipergrafia crônica, em verso, prosa, isométrica, corruptelada e coloquial na bagunça do dia-a-dia...!
Eu tenho hipergrafia, mas não me julgue e sim me ajude lendo o que eu escrevo!
Escrevo porque sou alegre e triste, a felicidade até existe...
Escrevo com e sem porquê, na solidão da madrugada, na chuva, na fazenda, na favela, para o Cristo da janela
E numa casinha de sapê!
É hipergrafia... e se sofro transformo em poesia!
É só hipergrafia, um 'transtorno' que me traz alegria!
https://gustavoreymond.blogspot.com/
- Autor: DAN GUSTAVO ( Offline)
- Publicado: 23 de fevereiro de 2022 14:18
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários1
Caraca!!!
Descreveu sua personalidade pela escrita e sentimentos ...
Ficou muito bom! "
'É hipergrafia... e se sofro transformo em poesia!!"
Muito boa essa frase.
Parabéns!!
PUXA VIDA, ELIAS... QUE GRATIFICANTE LER ISTO...! MUITO OBRIGADO, AMIGO! E QUE BOM SABER QUE CONSEGUI DAR UM POUCO DE POESIA, OU DE 'ARTE' NÃO SÓ PARA OS MEUS PENSAMENTOS, MAS ATÉ MESMO PARA A PARTE MAIS 'ABISSAL' DE MEU ÍNTIMO... COMPARTILHAR ISSO TUDO E AINDA AGRADAR COM ESSE 'TEXTÃO"!RS FICO FELIZ TAMBÉM POR TER DESTACADO UM DESSES 'VERSÍCULOS'...! MUITO OBRIGADO, AMIGO... UMA BOA TARDE E VOLTE SEMPRE!
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