Dos sonhos
Quem há muito aprendeu à sonhar,
assim irá permanecer
enquanto a poesia se perde do olhar
no seu mundo que é feito de amar,
aprendeu a seguir sem você.
O amor está, é uma constante
da ilusão que nunca se afasta
único sentir, que nunca se desgasta.
Chove, as águas se vão rua abaixo,
a alma é sonho que se reinventa
o amor parou sem idade no tempo,
saudade é riacho,
chega à doer a ausência, que
por si só, tenta, mas não aguenta.
Há um espaço profundo, que ao vazio
sem argumentos entrega-se, sem jeito.
Como folhas envelheço, a realidade
está na sombra
das nuvens escuras, são lembranças
que de tantas, banham-se
na chuva, faz molhar a dor no peito.
Resfriará a alma, mas as suas palavras
em respingos é o que me aquece.
A esperança se recosta no muro,
sabe que de nada adianta,
molha-se na chuva, e esquece o futuro.
Liduina do Nascimento
- Autor: Liduina do Nascimento (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de fevereiro de 2022 09:32
- Comentário do autor sobre o poema: Desilusão
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários1
Poema descritivo dos sonhos e do tempo gostei.
Boa tarde!
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