Documento 39, 

Viagem na nave em ordem, 

Pais sem democrata 

Políticos com grana se engasga 

O protesto é se manter vivo, 

E ficar louco de vinho, 

Já fumei uns 2 maços, 

E eu ainda não entendi o compasso. 

O tempo anda me zuando, 

Um ano que passou em branco, 

O mago exorte, 

E de repente sunstrike da morte. 

fui eu que queimei a igreja veio? 

To por acaso com cara de nero? 

Sua tv a frente anda te deixando cego. 

É uma poética surrealista. 

Pelo menos cultivei uma mania, 

E não é essa que se cultivo cria. 

Todo mundo tranquilo de morfina. 

Tomei uns antipsicóticos sem bula, 

Meus passos andando na lua, 

Abri na calçada cabeça do buda. 

Droga viajem imunda! 

Essas líricas e merdas sujas, 

To comendo carne crua. 

Antropofagia sinua.  

Justiça é bater em facista, 

E não postar texto no insta, 

Pintaram os pixo, cidade cinza! 

Matar o eleito da lista, 

Mirei no tucano com malicia,  

plou, plou, caiu o passarinho da vista; 

E e o pino de cocaina. 

Que caiu do avião imperalista, 

Que caiu nas aldeias de indio, 

Que veio uns cristãos loucos, 

Tudo idiota que quer converte o povo, 

E a cultura tão matando aos poucos. 

Aos poucos. 

Anchieta e suas noia, 

Cortando asas na escola. 

E seu filho louco da droga, 

Esse tu não levas as notas, 

Tratamento hipócrita, 

Sem catequizar,  

Vou fugir daqui correr sem parar, 

Com fone de ouvido, 

Sem escutar o padre grita. 

Com a nave viajar, 

Pra outro plano estabilizar. 

Em outro plano morar. 

Com a gata morar.